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TIPOS DE POUPANÇA

FUNDO DE EMERGÊNCIA

POUPANÇA REFORMA

Fundo de Emergência

Um fundo de emergência é uma reserva monetária que reservamos com o intuito de fazer uso apenas em situações imprevistas.

Porque é importante ter um fundo de emergência?

Existem situações que não estão programadas, que não se podem prever e, por isso, o fundo de emergência funciona como uma ferramenta de proteção.

Como fazer um fundo de emergência?

O primeiro passo é analisar as suas despesas mensais. Sabendo o valor mensal das despesas, é aconselhável que o fundo de emergência seja, pelo menos, seis vezes esse valor. Alguns especialistas atualmente aconselham que essa reserva seja de 12 meses, devido à imprevisibilidade futura.

Poupança Reforma

O Plano Poupança Reforma (PPR) é um produto financeiro concebido com o objetivo de promover a rentabilização de um investimento – uma aplicação financeira de longo prazo – e que permite juntar dinheiro até à idade da reforma, gerando um retorno adicional consoante a respetiva taxa de juro anual.

Tipos de Planos Poupança Reforma

Nos fundos poupança reforma investe-se dinheiro com o objetivo de deter uma uma unidade de participação que varia consoante o valor investido, sem capital garantido, ou seja, este tipo de investimento sugere mais risco comparativamente aos seguros plano poupança reforma.

Já os seguros poupança reforma têm capital garantido, e não existe o risco de perda do dinheiro investido. Neste tipo de plano, a seguradora aplica o capital do investidor num fundo autónomo, que tem um rendimento mínimo e o tal capital garantido.

A escolha entre os dois tipos de poupança, depende do risco que o investidor decide tomar, no caso dos fundos poupança reforma existe mais risco, que aumenta com o fator idade, quanto mais jovem subscrever este tipo de poupança maior é o risco.
Contrariamente o seguro PPR, é sempre uma escolha mais prudente por ter capital garantido.
A comparação entre Planos Poupança Reforma deve ser levada a cabo com base no retorno que geram, isto é, tendo em conta a taxa de juro, mas também é importante ter em conta as comissões que lhe podem ser cobradas.

Em que situações se pode resgatar o dinheiro investido sem penalização?

Reforma por velhice;
A partir dos 60 anos de idade (mas desde que o PPR tenha sido subscrito há mais de cinco anos);
Desemprego de longa duração;
Verificação de incapacidade permanente para o trabalho;
Doença grave de algum membro do agregado familiar;
Em caso de morte do titular do PPR (situação na qual o montante acumulado é entregue aos herdeiros ou a um beneficiário designado ainda em vida);
Para pagar a prestação do crédito habitação.

Dicas para poupar de forma eficiente:

Estabelece objetivos de poupança; Independentemente das metas que venhas a traçar, é importante que tenhas consciência de que, a partir desse momento, todas as decisões que tomares diariamente em relação ao dinheiro o podem aproximar ou afastar dessas mesmas metas.
Cria uma tabela com todas as receitas e despesas fixas e variáveis;
Analisa quanto dinheiro te sobra;
Valoriza o que é Gratuito;
Faz o teu orçamento Mensal;
Mantém um olhar atento e constante sobre as suas despesas variáveis;
Serve-te das aplicações online que dão apoio na gestão do dinheiro;
Identifica oportunidades de poupança;
Informa-te sempre antes de tomares alguma decisão;

Tipos de comissões associadas aos planos poupança reforma:

  • Comissões de subscrição: são pagas no momento da subscrição do PPR ou sempre que realize reforços no montante investido.
  • Comissões de transferência: aplicam-se apenas aos PPR sob a forma de seguros e são cobradas caso pretenda transferir o seu PPR para outro tipo de produto;
  • Comissões de reembolso: são cobradas no momento do resgate do PPR.
A comparação entre Planos Poupança Reforma deve ser levada a cabo com base no retorno que geram, isto é, tendo em conta a taxa de juro, mas também é importante ter em conta as comissões que lhe podem ser cobradas.

Estratégias para poupar de forma eficiente:

Colocar de parte uma percentagem

Avalie bem a sua situação e perceba quanto poderá começar a colocar de parte. Pode ser apenas 10€, ou pode ser um pouco mais. Cada situação é única, e deve ser avaliada como tal. Uma dica passa por aproveitar os subsídios de férias e de natal, ou prémios de trabalho, para reforçar essa poupança.
O ideal é que esta poupança seja de baixo risco, já que o que se pretende aqui não é rentabilizar mas sim reservar, ou guardar, para emergências, e, além disso, é também importante que a poupança possua facilidade de movimento.
Muitas vezes, tomamos decisões de consumo por impulso. uma das regras de finanças pessoais muito aplicada é esperar 30 dias até tomar uma decisão de compra, que não seja um bem essencial. Por exemplo, uma peça de roupa, uma carteira, um bilhete para um espetáculo. Na maior parte das vezes, passado esse tempo, perde a vontade de comprar e poupa dinheiro.

Regista todas as despesas

O objetivo é entender qual é o nosso tipo de comportamento financeiro. Guarda todos os talões das despesas fixas e variáveis e no final do mês analisa quais são as tuas prioridades e onde podes poupar.

Compare preços e negociar contratos

Para isso, pode usar um dos vários comparadores de preços que existem online. Outra estratégia é utilizar os cartões e talões de desconto para conseguir poupar.