Na prática, e numa linguagem simples, co-living significa partilhar casa – pode ser também uma forma de resolver os problemas atuais do arrendamento nas várias cidades à escala mundial. Quem aposta neste conceito procura criar espaços criativos, inspiradores, que apelam à partilha sem esquecer as necessidades de privacidade, concentrando uma grande parte do investimento na experiência e no sentido de vivência em comunidade.
Face à proliferação do mercado de arrendamento, são cada vez mais as pessoas que procuram diferentes opções de habitação em busca dos preços mais acessíveis.
O tipo de habitação partilhada é mais procurado por jovens ou por profissionais que trabalham por períodos curtos ou limitados numa localidade. O arrendamento por quarto atrai pelos preços praticados que são, naturalmente, menores que o valor da renda de uma habitação completa.
Este tipo de arrendamento confere ao inquilino uma possibilidade de viver em determinadas zonas, como os centros da cidade, que de outra forma poderia não ser possível, pelo valor avultado do arrendamento.
Um inquilino que partilhe casa com outras pessoas também beneficia da partilha de experiências, do conhecimento de novas pessoas e culturas. É possível colmatar a solidão de viver sozinho, criando laços com outras pessoas, e estar disponível a oportunidades pessoais e profissionais que esta partilha possa gerar.